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O MOMENTO

Na vida de todas as pessoas, pobres ou ricos, incultos ou catedráticos, homens ou mulheres, absolutamente todos atingem um determinado momento em que escolhas importantes devem ser feitas, mas me refiro às escolhas de níveis críticos, escolhas de vida, opções que carregaremos por uma boa parte de nossas vidas, em alguns casos, por toda a vida.

Algumas pessoas escolhem se corromper com as vaidades deste mundo, entregar-se às vãs políticas humanas
e defender apenas os seus interesses; outros escolhem deixar a vida passar sem plantar nada, sem se importar com o tempo e com as conseqüências futuras; outros ainda só escolhem ações pra “quebrar a cara” e nunca aprendem com as experiências e assim continuam por toda a vida.

Mas existem pessoas que escolhem se doar pelos outros, abdicam seus próprios interesses e oferecem tudo de si em causas que, no final das contas, não são suas. Geralmente esse tipo de pessoa não se deixa corromper facilmente com as vaidades deste mundo, nem se deixa vender por pessoas mesquinhas e oportunistas, mas lutam sozinhos (sozinhos) por ideiais do tipo: verdade e justiça.

Eu conheço uma pessoa assim, que além de ter oferecido pelos outros muitos anos de sua jovem vida, acabou como a maioria, SOZINHO e ABANDONADO, sem ninguém que realmente pudesse ajuda-lo ou que estendesse a mão para o levantar. Esta pessoa tinha tudo para “chutar o balde” numa linguagem bem popular e regional, se referindo a abandonar seus ideais, pois sentiu na carne que eles não serviram para nada até aquele momento, tinha tudo para abandonar a sua fé, pois parecia que esta também não o tinha ajudado quando foi preciso.

Mas quer saber a verdade... esta pessoa tomou uma atitude muito nobre, diferente da maioria das pessoas: NÃO DESISTIU. Mesmo sem ver o resultado de seus ideais, permaneceu com seu coração reto e voltado para a verdade, para a justiça e para a retidão. Não abandonou a sua fé por entender que este Deus bom e verdadeiro não promete a ninguém que a vida será um mar de rosas, mas dá forças sobrenaturais para enfrentar a fome e a sede durante a ardida batalha.

Este cidadão provou sem piedade o gosto da mentira, sentiu de perto o aroma da falsidade, engoliu em seco o desapreço da traição; contemplou todos os que na real poderiam ajuda-lo terem se voltado contra ele ou simplesmente se calado, tão simples permaneceram do lado corrompido e não se importaram com suas próprias almas.

Mas ele não desistiu, continuou a lutar como se ainda fosse possível achar esperança em meio a tempestade. Ele creu em um Deus que é Justiça, e encontrou o inesperado: muitos amigos leais. Eles realmente não puderam ajudar, mas esta descoberta provou que quando nossos corações são sinceros, jamais ficamos indubitavelmente sozinhos.

Este jovem passou pelo momento de escolher jogar tudo fora, mas não o fez. Continuou no mesmo princípio de antes, provou a si mesmo que o seu agir era verdadeiro e não movido pelas ótimas circunstâncias que anteriormente o permeavam.

A batalha dele ainda não terminou, podemos até dizer que está no princípio; haja vista que o seu desejo de prosseguir e vencer, é muito grande. Mesmo sozinho ante a inquisição dos homens, e mesmo sem ter ninguém que o defenda; ele permanece como antes, confiando que ainda diante da corrupção de seus líderes, a JUSTIÇA DIVINA jamais se equivoca. Uma certeza o persegue: que a mentira jamais foi bem sucedida em seus princípios e que o ato de traição nunca ficou impune, pois um Juiz que discerne o coração dos homens, que conhece os pensamentos antes que se exteriorizem, jamais vai se calar e deixar o justo confundido com os injustos.

Por fim, esta história e experiência é muito longa, poderia preencher páginas e páginas deste blog.  Resta-nos a lição que jamais podemos desistir, que mesmo nos sentindo fracos para continuar, não podemos desistir, que mesmo não visualizando qualquer perspectiva, não podemos desistir, pois o maior triundo daquele que luta contra nossas almas é conseguir fazer VOCÊ DESISTIR. 

Ps. Mas você deve estar se perguntando: e este testemunho de que me refiro, fala de quem? Será que eu o conheço? Conhece sim, conta da minha história.

Muitos acontecimentos em minha vida me ensinaram verdades que vou guardar para sempre, lições que me custaram muitas lágrimas, que me levaram a beira de um grande precipício e tentaram me fazer desistir, mas eu disse NÃO ao diabo, e digo sempre e repito em todos os momentos que: seja qual for o resultado final, eu já sou vitorioso e já estou coroado, que... “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. Romanos 8.35-39.

Não há nada neste mundo que possa me fazer derrotado!


Carta aos leitores assinada por mim,
Alan Chiamenti Machado
em 24 de fevereiro de 2010.

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